sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Essa pessoa...



Essa pessoa é encantadora. Linda, de bom coração, de bom caráter, super sensível. Ela me liga praticamente todos os dias pra conversar, está sempre sempre do meu lado, me dando força nas horas tristes, rindo comigo nas alegres. Ela me manda mensagens no celular, o que eu adoro. Ela diz que me ama, que me adora. Me liga todos os dias, lá pelas onze pra me dar boa noite, eu retribuo claro, com o maior carinho. Aliás, percebe-se que ela tem o maior carinho por mim, e eu por ela. Ela tem os gostos parecidos com os meus, ouvimos o mesmo tipo de música, gostamos de sair pros mesmos lugares. Ela ouve Bethânia, gosta de um sambinha de roda, de jongo. Gosta de mim como eu sou, único. Conheço a família dessa pessoa, nos damos super bem, eu e os pais dela, os irmãos também. Andamos de mãos dadas pela rua, sem medo e sem nos preocupar. Ficamos sempre na varanda da minha casa olhando as estrelas, admirando a lua, sempre tão linda. Fazemos amor, claro, normalmente. E é sempre TÃO bom. Ela me surpreende com afetos, presentes às vezes. Com ela foi amor à primeira vista. Com ela perdi minha virgindade. Gostamos de sair pra jantar juntos, numa mesa reservada, sem muitos olhares por perto. Sempre comemos num bistrô aqui perto, ótimo por sinal. Vamos ao teatro, ao cinema, ao supermercado. Vivemos cada momento, já que eles são únicos. Hoje, comemoramos um ano de namoro. Essa pessoa me deu um presente lindo, que eu adorei. Eu fiz um jantar pra gente, à luz de velas, e lhe dei um outro presente, que é segredo. Vamos dormir juntos, agarradinhos, de conchinha, depois de jantar. Ela me ama, me aceita. Ela, ele.
Essa pessoa, tão esperada, não existe.

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