domingo, 2 de agosto de 2009

Ela. Ah, ela.



Você voltou pra casa na expectativa de falar com ele. E conseguiu! Só que não foi como você esperava. Você esperava mais, muito mais. Sempre mais. Infelizmente enfim, ele foi dormir, e você ficou sem dormir pensando nele. No seu rosto delicado, na pouca barba, na sua boca gostosa, no seu corpo que te chama atenção, no seu jeito meigo e carinhoso. E no seu olhar, misterioso, não sei de quero ou não-quero. Aquela velha ilusão de sempre, aquela velha e conhecida expectativa gerada ansiosamente, mas tudo bem. Deixemos rolar. Mais uma vez a madrugada foi cheia. Cheia de encantos, de um papo incrível, com uma pessoa igualmente incrível. Intensamente bela, puramente sedutora, claramente linda, e o melhor, uma grande amiga.
Olho pra trás, e a fumaça, sua velha e querida conhecida, toma conta do quarto. Suas músicas belíssimas te encantando, te trazem aqui, ao seu cantinho preferido, lugar onde pouquíssimos tem o prazer de entrar e conhecer. Descobrir, desvendar, caçar, pra poucos.
Ela sempre com palavras bonitas, papos maravilhosos, alma de poetisa, voz de sedutora, experiência de mais de quatro décadas vividas com intensidade. Intensidade esta nas palavras, nos gestos, no olhar, na escrita, nos versos, nos conselhos, na feminilidade sempre aflorada e desejada.
Si, que emoção ser por ti tão querido, tão amado, e bem visto. Assim te vejo, assim te sinto, te observo, te leio, te devoro, a cada palavra bem dita, a cada papo diário, noturnos e profundos.
Si, seguir-te-ei caminhando pela vida afora, cantando, falando suas poesias, as minhas, criaremos ‘vida’ em nossas vidas.
Amo-te, apaixono-me a cada instante vivido com você. Minha irmã de alma.


Si.

Um comentário:

suave veneno disse...

Meu doce poeta, vc é responsável por tudo isso, vc me cativou! rs Amo, amo, amo! (Falo de olhos fechados)