sábado, 23 de maio de 2009

Falta de pele.



Sinto falta de toque, de pele, de corpo encostado no meu. A essa altura poderia ser o toque de qualquer pessoa. E já que não posso no momento ter isso, me satisfaço com uma colcha pesada. Mas a falta é grande, é como se meu corpo pedisse. Ele pede outra pele, eu lhe dou um pedaço de pano, e o resultado é meio estranho, mas funciona por enquanto. É sábado à noite, fico em casa, ouvindo as músicas que não sei os nomes, o incenso aceso, ventilador desligado, cheiro de poesia e palavras soltas no ar. Vontade de me jogar em cima de alguém, naqueles que você gosta, ou até naquele que você pensa em gostar. Como sempre sempre, lhe falta a bendita coragem. Sinto que está quase estourando, isso e outras coisas. Revê-los tem sido bem difícil. Oxalá a coragem lhe venha então.

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