domingo, 19 de julho de 2009

E sonha.



Mais uma vez você arriscou. E foi ótimo como da outra vez. Você encontrou amigos, uma amiga querida, e ainda foi agarrado. No meio da noite a ligação que você quando recebeu imaginou quem era. O dito, o não dito, e você já entendeu tudo, devido ao seu profundo conhecimento da causa e dos envolvidos. Mas claro, aquilo te abalou, mas não como você imaginou que fosse acontecer. Na hora mesmo você parou e disse, pra você mesmo: Isso não te pertence, e você NÃO vai ficar assim. E assim foi. Continuou curtindo sua noite, numa boa, e até esqueceu daquilo. Claro que por alguns segundos você lembrou, já que sua cabecinha não pára, mas tudo bem, nada tão agravante. Logo depois cantadas e mais cantadas, apertos, cheiros, beijos não dados, e você resistiu. E não se abalou, por incrível que possa ser. Por que você não se abala com "isso"? Acho que você sabe, mas é melhor deixar quieto. Enfim, você correu de lá, chegou em casa, sentou aqui e pronto, está terminada a noite. Aí vem todo aquele ritual, incenso claro, punheta quem sabe, isso aqui, água, poesia, pensamentos, pensamentos, e mais pensamentos.
Até que você adormece, e sonha, sonha e sonha.

Nenhum comentário: